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Uma Ciência Encantada

Um documentário sobre as percepções e impressões acerca dos mistérios e encantos de uma praia do litoral paraibano, inserida na cosmologia da Jurema Sagrado.

Tema: CULTURA POPULAR

Tags: imaginário_popular, Jurema, paraíba, Tambaba

FICHA TÉCNICA

País: Brasil

Duração: 20'

Diretor: Chico Sales

Produtor: Vivian Maitê Castro

Ano: 2010

Formato: HDV

Montagem: Ely Marques

Som Direto: Caio Gomes

Fotografia: Leandro Cunha

Trilha: -----------------

Prêmios:
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Festivais:
2011 - 6ª Mostra de Cinema de Ouro Preto - Ouro Preto [MG] 2011 - 5º Festival de Cinema dos Países de Língua Portuguesa [CINEPORT] - João Pessoa [PB] 2011 - III Festival do Filme etnográfico do Recife - Recife [PE] 2011 - VI Festival Audiovisual de Campina Grande [Comunicurtas] - Campina Grande [PB] 2011 - VII Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro - João Pessoa [PB]


Comentário do Diretor: O documentário “Uma Ciência Encantada” tem o intuito de explorar um dos diversos espaços cosmogônicos do culto da Jurema Sagrada, no município de Alhandra, situada na zona da mata paraibana: a Cidade Encantada de Tambaba. A praia de Tambaba, famosa por ser a primeira praia naturista do Nordeste, é descrita, por inúmeras narrativas orais, como um portal de acesso para variados planos astrais relacionados a este culto, onde habitam inúmeros espíritos relacionados à Jurema, e que nela são ofertados trabalhos espirituais aos antigos mestres juremeiros, e às divindades do mar. O tratamento estético-narrativo do documentário “Uma Ciência Encantada”, vem, portanto, no sentido de explorar a riqueza destas narrativas orais, e dos mais diversos significados acerca do plano simbólico da Cidade Encantada de Tambaba. Desta forma, busquei trazer à compreensão do espectador, a diversidade e a complexidade da representação de um campo que possui uma incrível veracidade e vitalidade no imaginário dos adeptos da Jurema Sagrada. Utilizando-se, em grande parte, de elementos emprestados do cinema experimental, a idéia foi de buscar compreender este pensar mítico, por meio de um repertório heterogêneo de símbolos do culto a este espaço encantado, em que todos os elementos deste pensamento estão no meio caminho entre percepções-imagens e conceitos difusos sobre este campo cosmológico. Por fim, a proposta deste filme é, através da sabedoria popular e da tradição oral, buscar compreender a riqueza de expressões deste espaço mítico, num exercício de experimentação sobre o seu campo imaginário-simbólico.

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