6388visualizações
visualizações

6389

Era uma vez na cidade atômica

Em Pocinhos tem urânio. Em Pocinhos tem câncer. Em Pocinhos tem a maior pedra do mundo. Na pedra tem casas. Por baixo da pedra, uma noite teve uma explosão... (mais info: www.onelovefilmes.blogspot.com)

Tema: DIREITOS HUMANOS

Tags: câncer, especial_meioambiente, explosão, explosión, urânio

FICHA TÉCNICA

País: Brasil

Duração: 13'

Diretor: Riccardo Migliore

Produtor: Martins Alves, Daniel Cabral, Riccardo Migliore

Ano: 2011

Formato: HD

Montagem: Carlos Mosca, Riccardo Migliore

Som Direto: Martins Alves

Fotografia: Riccardo Migliore

Trilha: DJ Hunter (Nila Araújo)

Festivais:
MFL (mostra do filme livre), 2012, II Uranium International Film Festival

Filmografia do Diretor:
Natural de Milão (Itália), mora no Brasil há mais de seis anos. Realizador audiovisual independente, desde março de 2010 é parecerista credenciado pelo MinC, prestando serviço pela Secretaria do Audiovisual. Dirigiu diversos documentários e curtas de ficção e participou de festivais nacionais e internacionais de cinema, assim como, entre outros: É Tudo Verdade (2011), Cineport – Festival Internacional de Cinema dos Países de língua portuguesa (2007, 2011), In-edit Brasil (2011), Rassegna Brasil Cinema Contemporaneo (Milão, Itália, 2011), Zanzibar International Film Festival (Zanzibar, 2007), Mostra Internacional do filme etnográfico (2009, 2011), CineDocumenta (2010, 2011), Prêmio Roberto Rossellini (2004). Em Milão estudou Artes (Diploma de II grau, em 1996, pelo Liceo Artístico I) e Cinema (Scuola del Cinema, TV e Nuovi Media – Fondazione Scuole Civiche di Milano), e ainda estagiou e trabalhou em produtoras como a Mercurio Cinematografica. Participou de oficinas de cinema com profissionais de nível internacional (Gianfilippo Pedote, Gianni Squitieri, Bruno d’Annunzio, Renzo Rossellini, Mohammed Kalari, Yesim Ustaoglu, Marcélia Cartaxo, entre outros); E ministrou quatro oficinas de introdução: à fotografia, ao cinema e ao filme documentário (UFCG, 2008-2009). Também é graduando (concluinte 2012.1) em C. Sociais (UFCG), com pesquisa na área de Antropologia fílmica.


Comentário do Diretor: Em Pocinhos (PB), há aproximadamente meio século, alguns norte-americanos começaram a aparecer com freqüência, conduzindo pesquisas científicas no anonimato. A pequena cidade do semi-árido paraibano, hoje, tem um índice muito elevado de câncer. Pesquisadores brasileiros, nas décadas de setenta e oitenta do século passado, realizaram pesquisas in loco, confirmando a presença de urânio no subsolo do município. Neste documentário, os moradores falam sobre a situação, sendo que alguns deles testemunharam o processo de extração de urânio e a medição do mesmo com aparelhos científicos. Eles expressam as respectivas opiniões, ou protestam contra o silêncio que, ainda hoje, nega para a população local, qualquer informação capaz de elucidar os fatos e acima de tudo, a eventual relação entre urânio e câncer.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

    Este curta ainda não foi comentado. Seja o primeiro!

CURTAS RELACIONADOS

3 º aniversário do Golpe em Honduras

Há três anos do golpe de Estado em Honduras, imposto pelas Fuerzas Armadas que derrubaram o então Presidente Manuel Zelaya...

Pontos de vista – Adotivo

Pontos de Vista é uma série que tem como principal intenção apresentar os diversos pontos de vista sobre assuntos polêmicos...

Expedição Abrolhos

Expedição Abrolhos é um documentário sobre o primeiro Parque Nacional Marinho brasileiro. A riqueza de sua fauna e flora e os...

Providência

Início do trabalho de documentação realizado pelo projeto #Entresembater com a intenção de retratar a situação enfrentada pelos moradores que...

Romaria do Areião

No extremo norte do Estado de Minas Gerais, a Serra do Espinhaço atravessa a região e adentra pelo Estado da...

Pati. O que vale esse povo?

Pati. O que vale esse povo? (2205) retrata de forma espontânea o cotidiano dos moradores do Vale do Pati ao...