Luna Nueva del Dolor
La familia de Hiram de Lima Pereira tenía en la música y en la poesía un elemento central y unificador. Periodista, actor y poeta, político desaparecido, miembro del Comité Central del Partido Comunista. Las hijas cantan la canción compuesta en la cárcel por Hiram y las canciones que su madre, musicista, dejó. La banda sonora es toda creación de la familia. Una mirada a la persona que transciende el contexto político.
Tema: BIOGRAFÍA
Tags: derechos_humanos, dictadura_militar, ditadura_militar, retrato
FICHA TÉCNICA
País: Brasil
Duração: 27'01"
Diretor: Leila Jinkings
Produtor: Sidnei Pires
Ano: 2013
Formato: HD
Montagem: Leila Jinkings
Fotografia: Leila Jinkings
Trilha: Leila Jinkings
Prêmios:
Melhor Documentário: Ionian International Digital Film Festival - IIDFF 2013;
Melhor Documentário: Hollywood Shorts Reels - HSR 2014.
Festivais:
IIDFF 2013 (Grécia): Melhor Documentário; HSR-2014: Melhor Documentário; MWIFF 2013 (Índia): seleção oficial; DSIFF 2013 (Índia): seleção oficial; Vercine2014 (Brasil).
Comentário do Diretor: Há que se destacar que o filme trata de uma pessoa que foi vítima da violência e da arbitrariedade que se instalou na ditadura pós golpe de 1964. O relato é baseado nos depoimentos das filhas Nadja, Sacha Lídice, Zodja e Hânya. Não há tristeza, no entanto. Apenas saudade. Elas falam de música, de poesia e de amor, elementos unificadores da convivência da família.
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Muito interessante a abordagem pelo olhar das filhas. Trilha musical também bela
Vladimir Carvalho, documentarista (O País de São Saruê, Barra 68 e outros):
“Calcado em rigorosa pesquisa, este documentário traça, em linhas contundentes, um afetuoso perfil de Hiram de Lima Pereira, militante comunista de forte atuação no Nordeste e em São Paulo. Apresenta depoimentos cruciais de amigos e camaradas, que foram solidários desde a primeira hora de atribulações desse ilustre nordestino, como foi o caso de um Ariano Suassuna, notório católico, que, em gesto magnânimo, acolheu e escondeu o comunista em sua casa, nos tenebrosos idos de 1964, ocasião em que ele era ferozmente caçado pela repressão. Jinkings não podia ser mais feliz em sua empreitada ao eleger uma abordagem que cai como uma luva sobre o seu assunto. Especialmente ao dar espaço e predominância a uma espécie de conversa informal entre as filhas de Hiram, cada qual puxando o fio de uma terna narrativa impregnada de justa emoção, porém sem jamais cair no martirológio que, muitas vezes, pelo excesso descamba para o grotesco. E isso não é raro de acontecer em filmes que se ocupam de histórias semelhantes. Com um time conciso e uma edição que contempla a síntese, este documentário se inscreve entre os melhores filmes que no momento presente se dedicam à memória das vítimas e desaparecidos da brutal ditadura militar, que tanto maculou a nossa história.”
Que maravilha, muito bom. Sensível.
Que maravilha, muito sensível, delicado.
obrigado