Documentários e curta metragens brasileiros e latino-americano

Prêmios:
PRÊMIO DE MELHOR FILME CEPIMA no 3º FESTIVAL DE JERICOACOARA - CE PRÊMIO DE 2º MELHOR DOCUMENTÁRIO no 18º FESTIVAL DE VÍDEO DE TERESINA - Teresina - PI

Festivais:
3º FESTIVAL DE JERICOACOARA - Jericoacoara - CE 8º FATU - Festival Brasileiro de Filmes de Aventura, Turismo - SP/RJ 9º FENACO - Festival Internacional de Curtas Metragens - Lambayeque - Peru 18º FESTIVAL DE VÍDEO DE TERESINA - Teresina - PI 3º FESTIVAL NACIONAL DE CINEMA DE PETRÓPOLIS – Petrópolis -RJ 1º VERCINE - Festival de Cinema da Baixada Fluminense – Duque de Caxias - RJ 9ª CINEDOCUMENTA - Mostra de Cinema Documentário de Ipatinga – MG 4º CURTAMAZÔNIA - Festival de Cinema de Porto Velho – RO 6º Festival de Cinema de Triunfo – PE 3º CINECIPÓ – Festival de Cinema Socioambiental da Serra do Cipó 2º Festival de Cinema Ambiental de Macaé – RJ 6º VISÕES PERIFÉRICAS – Rio de Janeiro – RJ

Comentário do Diretor: Monte Pedral é resultado, entre outros fatores, de minhas leituras de "O Sertanejo", de José de Alencar, "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, passeando pela adaptação de Nelson Pereira dos Santos, além dos filmes de Glauber Rocha, onde ele apresenta o sertão como tema (embora meu filme não lembre o sertão mítico de Glauber). De certa forma, o filme é uma celebração aos documentaristas Dziga Vertov e seu "O Homem com uma Câmera" e "Câmera-Olho", Linduarte Noronha e seu "Aruanda", passando pelos documentários de Vladimir Carvalho, Geraldo Sarno e Godfrey Reggio. Outro trabalho que me inspirou foi o curta Urbano Coração, de Duarte Dias, que versa sobre a Praça do Ferreira, símbolo maior da cidade de Fortaleza-CE. Monte Pedral é um filme poético que apresenta o sertão sem mitos, onde o mito é o próprio homem, inserido no seu ambiente. Parafraseando Guimarães Rosa, o curta mostra um sertão que é o mundo. Quem são aquelas personagens? Que lugar é este Monte Pedral? Talvez a resposta se resuma a mostrar que existe esse lugar no mundo. Por ser um trabalho bem pessoal, que apresenta a região onde aprendi a gostar e entender Luiz Gonzaga, Patativa do Assaré e os grandes mestres da cultura nordestina, precisei realizá-lo sozinho, da gravação à edição de imagem e som. O filme foi feito com o burilamento de quem escreve uma poesia. A produção se limitou a: "uma câmera na mão, uma ideia na cabeça" e o sertão por testemunha.